Absorvo o direito de culpar-te
Pelo simples fato de sair, acolher-se em si
Renunciando aqueles perenes sonhos
Que juramos no calor de uma prosa.
Fugiste do meu caminho do amor
Alojando-se em um mundo real e seu,
Contradizendo as esperanças que me deste
Com beijos e belas palavras candentes e ternas.
Reservo-me ao direito de não notar sua ausencia
Nem que seja de forma inventiva e dolorosa,
Refugio-me em verdades que eu mesmo instituí
Em busca da liberdade de sua presença constante.
Busco desejos novos desde aquele meio de maio
Corrompendo-me em delirios morais e afetuosos,
Coração em busca da quentidão de sorrisos simples
Que naquele período pareciam palpaveis e visiveis.
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