Não
conservo-te o mesmo olhar
Com a mesma ternura
E o imenso afeto,
Se hoje sou frio e quieto tem motivo.
Com a mesma ternura
E o imenso afeto,
Se hoje sou frio e quieto tem motivo.
Inchado, cultuo-me
sem amor
Para entregar
a tamanha frieza que há em ti.
Meu olhar
se tornou pálido
A todos os olhares amorosos,
A todos os olhares amorosos,
Horrorosa
sensação de liberdade me cala
E empobrece
meus instintos tão afáveis.
Deitado
dolorosamente sobre meu repudio
De ter
amado um nada insignificante,
Me faço
delirante, escondo-me em falso ódio,
Incômodo-me
com mentiras esperadas
Em uma
atitude final, desesperada.
Deixo pra
lá seu egoísmo e sorrio do passado
Amargo,
tão breve nos instantes de verdade,
Apaixonado
tolo, lamento por ti agora,
Porem agora
com um sorriso aberto e irônico,
Você agora
com os amores platônicos, te ignora,
Seus amores
variam com o calendário,os falsários,
Ansiando por
um pedaço do seu desejo temporário.
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