Maldito
perfume doce e suave
Penetrando
lentamente as angustias e saudade,
Remoendo-me
em perenes lembranças incabíveis
Nesse desejado
momento de liberdades sofríveis.
Dulcificado
fragrância de insensatez mórbida
Suprimindo
minha suposta segurança da solidão,
Embaralhando-me
à sua aparição inventiva
Contrastando
à sua partida repentina e esperada.
Composição
desarmoniza entre o delicado aroma
E o seu
puro álcool embriagante, falso devaneador,
Tão pequeno
frasco remetendo-se ao odor floral perfeito
Deixando no meu corroído peito marcas sensíveis.
Sem consentimento,
abusado do ingênuo ar que vem dali,
Acoberto
lagrimas que buscam liberdade,
Perversidade
encontrada num maldito perfume,
Tal qual
reúne lembranças inolvidáveis, nossos dias agridoces.
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