Rafaela,
menina dos meus olhos,
Tais
quais choram e brilham ao seu surgir
Serene
e tão breve como minha espera,
Mulher
dos meus anseios mais singulares.
Compreender-te
parece meu ponto fraco
Quando
se trata de palavras lançadas por ti,
Tamanha
queda rende-me ao fracasso
De
dor pela perda pressentida, porem tola.
Corro
em direção ao nada, me acabo
Em
desilusões que não encontro você, Rafaela.
Submetendo-me
a acuada vontade de esquecer-te
Domando
a loucura por sua presença.
Ao
auge de saudade e rendição ao seu sorriso
Me
contradigo, imaginando nós dois, sem depois,
Fantasiando
a loucura insana de querer seu agora
Para
todo o sempre, depressa.