Olhe-me no fundo dos olhos, Core-me
Com sua capacidade de endoidecer,
Passe por mim com aquele perfume unicamente
seu
Distraindo minhas percepções mais banais.
Afague-me daquela maneira inconstante
As vezes suave, de repente candente, venha
Da maneira mais vulgar, me instigar
A tragar desejos e soltar segredos pessoais.
Territoriando minha pele agora tão sua
Na aventura de uma noite não dormida,
Comida tão nossa no aflora da saudade
adormecida
Recheada pela luxuria da nudez excitante.
Perante suor e força deleitosa gozo-me
de néctares singulares , tão somente seus,
no meu eu incito-me a mais repetições
de uma noite longa, porem tão breve.
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